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terça-feira, 30 de março de 2021

Tênis Olympikus Quasar

 

O design clássico de Olympikus Quasar ganha um toque urbano com texturas e detalhes inusitados. O solado traz o conforto de um tênis esportivo com o EVASENSE, que proporciona leveza e maciez a cada pisada. O antiderrapante GRIPPER garante a tração e a durabilidade de um modelo feito para resistir a qualquer tendência. 







O tênis foi desenvolvido para lhe proporcionar um maior conforto e ergonomia para a pratica de esportes. Com designer fino, serve como um belo sapatênis!


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quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

Sabonete Phebo: O último resquício de civilização em um mundo de barbárie

Ohomem ao meio da selvageria apega-se ao último sinal de refinamento como uma criança aperta contra o peito seu bichinho de pelúcia favorito. Na mão do homem, bem guardado pelos dedos cerrados, repousa um sabonete Phebo. Sem dúvida a magnum opus da Granado Pharmacia, empresa responsável pelo sabonete entre dezenas de produtos, o Phebo é uma joia rara no comércio brasileiro. Sua linha mediterrânea (“Figo da Turquia”, “Tuberosa do Egito”, Alfazema Provençal”, “Cedro do Marrocos” e “Limão Siciliano”) transcende a responsabilidade com a higiene pessoal do corpo, da virilha, do bumbum e atrás da orelha. Os sabonetes Phebo são uma viagem no tempo, são o cheiro de avós, uma homenagem à tradição. O tipo de sabão que ultrapassa a pele e limpa até a alma.
Eu não vou julgar se, na intimidade do box embaçado, você abrir a boca e morder o Phebo. Morde, vai. Mastiga. Sob efeito do Phebo, você se transporta dessa miséria, do aluguel, dos boletos de contas empilhados em cima da escrivaninha (cheia de adesivos de marcas de skate) que você tem desde os 14 anos. Sob efeito de Phebo, você vira um barão balonista voando pelos ares cantarolando uma melodia do Rimsky-Korsakov. Só a caixinha dos sabonetes Phebo já é mais elegante e sofisticada que a maioria dos itens de decoração das nossas casas.
Disco de vinil na parede é o equivalente decorativo do blazer com camiseta de cultura pop, um equívoco assustadoramente popular que deixa seu quarto com cara de bar de rock do interior. Outro cenário recorrente: alguém critica Romero Britto e você pensa “caraio,que artista de altíssimo calibre intelectual essa pessoa gosta? Rothko? J.M.W. Tuner?” e aí descobre que ela coleciona toy art, boneco, bonecrinho, hominho. A arte em E.V.A., mesmo feia, é a menos pior das três, pois já estimulava o lado criativo da sua tia-avó anos antes da popularização do livro para colorir de adultos. O fato é que E.V.A., disco de vinil ou toy art: nada chega perto da elegância tradicional da embalagem do sabonete Phebo.
Talvez seja a classe média impregnada no meu sangue, mas Ph com som de F é a coisa mais chic que existe, ainda mais com essa fonte. E a ilustração botânica? O obsoleto ofício que uniu a ciência e arte repousa agora lindo e melancólico em uma caixa de sabonete.
O produto de 100g custa 3,50 reais e dura entre duas semanas e um mês, um mês e meio, dependendo do seu comprometimento com a higiene. O preço é um pouco acima da média do mercado, mas vale completamente. Qual suas outras opções? O exagero clean do sabonete Dove? A funcionalidade sem charme do Protex?
Mas para o Phebo ser considerado um real agente da civilização ele não deveria oferecer algo além do que más línguas reduziriam apenas como “um cheirinho de gente velha”? Pois ele oferece. O crescimento desenfreado da população é a principal ameaça ecológica e econômica dos nossos tempos, uma bomba populacional que explode gradualmente e vai eliminando os recursos do planeta enquanto desencadeia uma variedade de catástrofes climáticas. O Phebo é a solução.
A média do tempo de banho recomendado por autoridades em racionamento é 5 minutos. 5 minutos é inviável para ter a a viagem astral consequente do Phebo. Phebo não é sobre cheirar bem, sobre ficar limpo. É sobre a experiência. Mas você não quer ser um colaborador na destruição da Terra. O que fazer? Deixar de ter filhos para poder tomar banhos mais longos na companhia do Phebo.
O cálculo.


Uma pessoa gasta 12 litros a cada 2 minutos de banho. 2.400 litros por mês. A média de gasto numa vida é 2.160.000,00 milhões de litros d’água. Se você não tiver filhos, você instantaneamente ganha 360 mil minutos extras para tomar banhos longos sem culpa, sem remorso, entregue ao Phebo, dignificando sua existência. Eu abriria mão de um filho por mais tempo com o Phebo. Eu tenho certeza que você também. Alexander Fleming ganhou um Prêmio Nobel em 1945 pela descoberta da penicilina, diminuindo a mortalidade em 300%, sendo, de certo modo, responsável pelo boom populacional e pela crise hídrica em que vivemos. Quantos prêmios Nobel os sabonetes Phebo merecem por solucioná-la?
Acesse o link para compras:


terça-feira, 10 de setembro de 2019

Magazine Você

Por muitas vezes quando nos apresentamos como divulgadores do Magazine Luiza, as pessoas estranham, não acreditam e acham que é mais um golpe na praça. Nestes mundos, tanto  o virtual quanto o real, existem diversos maneiras de passar a perna em alguém. E geralmente quem tomas as rasteiras são os menos avisados ou os que querem se dar bem, pagar bem pouco por algo que custa muito. Estas duas coisas juntas, geram um prejuízo gigantesco para estas pessoas e lucros enormes para os golpistas. 
Pois bem, descobri à pouco tempo a possibilidade de trabalhar com o marketing digital, que no meu caso, nada mais é do que pesquisar e compartilhar aos meus contatos as melhores ofertas, sejam elas de eletrônicos, vestuários, tecnologia, alimentação, serviços, enfim. Todas as coisas compráveis, eu posso lhe ajudar, pesquisando, estudando a melhor forma de pagamento, prazo de entrega, melhor frete e se necessário for, a montagem.
Hoje divulgo as mais diversas marcas, mas tudo se iniciou com o Magazine Você.
E hoje comprtilho com vocês o vídeo da dona do negócio, dizendo à vocês que somos reais!




segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Unindo o clássico literário ao futuro musical



No sábado dia 20 de julho, deu-se início ao Circuito Coopermusp  de Literatura e Música tendo as presenças de Clemente, mostrando o seu trabalho literário e  a jovem cantora Ingrid Sarauja.  

O Circuito é uma iniciativa da Cooperativa de Músicos da Periferia, sediada no Jardim São Bento, Capão Redondo, bairro efervescente na cena cultural da capital. Fundada em 2006 por Marcos Tecora Teles, o espaço abriga não apenas músicos, mas também técnicos e produtores, que apresentam propostas de abrir as portas para profissionais da música desenvolverem seus trabalhos artísticos de forma suste­ntável.


Logo na primeira noite do evento, a mistura de gerações, de um lado Clemente (Inocentes e Plebe Rude)residente da zona norte que relatou histórias de lutas e dificuldades no final dos anos setenta, epóca em que as oportunidades se faziam mais escassas e que demoravam  mais para acontecer. O músico sentiu na pele, literalmente, as barreiras impostas pela sociedade que não enxergava com bons olhos o movimento punk. Tido como anarquista e pertubador da ordem, nada mais era que uma forma dos jovens terem voz, numa fase histórica e tão repressiva, que ainda presidia o poder. E do outro, Ingrid Sarauja, jovem nascida e criada na região do Capão. Entre uma aula e outra, saia mais cedo da escola para frequentar os saraus da quebrada e neles sempre conseguia uns minutos no desmontar do evento para tocar um violão e soltar a voz. Logo cedo saiu de casa e foi morar numa colônia de músicos, sem nem mesmo saber tocar direito.


Neste encontro Clemente apresentou-nos o seu livro, Meninos em Fúria (Alfaguara – 224 páginas – 2016), escrito em parceria com Macelo Rubens Paiva, conta a trajetória do Punk paulistano. Marcelo sempre esteve presente na cena e tem muita vivência em toda esta linha do tempo. Clemente é ícone do movimento punk paulistano, á frente da banda Inocentes, iniciou a carreira ainda no final do anos setenta. A banda com os seus trinta e oito anos de estrada, lançou recentemente, em abril 2019, o EP Cidade Solidão com cinco faixas, destas, três inéditas.  E a banda está saindo em turnê internacional pela Inglaterra e Finlândia. Ingrid subiu ao palco brilhantemente, com sua voz jovial e potente, repertório variado. Somado ao som de seu violão o cajón de Reeh Ferrari, sua companheira de palco e vida. Marcos Tecora, mediando e arrancando histórias dos convidados e também lendo os teus textos. Uma perfeita combinação entre música e literatura, trocando música e tocando ideias. Fatos históricos rolando no palco, em 1987 Clemente já compunha Ingrid ainda nem nascida, mas as letras tão atemporais como quase todas as composições do punk rock nacional, trouxe ao palco a música “Tambores”, os dois convidados cantaram e juntos fizeram um belo show.



Histórias do punk e músicas novas se encontram no mesmo palco, que possamos ouvir por muitos e muitos anos os dois convidados cantando e encantando. E que mais histórias sejam contadas neste palco.




      Rogério Gonzaga
     MTB  0086169/SP

sexta-feira, 20 de julho de 2018

Filhos da Revolução




O ano é 2018, as personagens são jovens da periferia de São Paulo e o tema é Revolução.


Neste sábado, dia 21 de julho, serão apresentadas, no Programa Como Será, duas histórias de jovens articuladores da região sul da capital: Isaac Farias e Alex Santos. Acessem os perfis deles.


Com engajamento político, Isaac Farias será protagonista no primeiro episódio de Além do Voto, com a repórter Júlia Bandeira. Este é um ano de eleição e o seu voto pode ser uma ferramenta. Já Alex Santos, jovem estilista enraizado no Paraisópolis mostrará um pouco de seu trabalho o Projeto PIM Periferia Inventando Moda. No quadro Hoje é dia de modelo com Alexandre Henderson.


"No quadro ‘Hoje é dia de… modelo’, Alexandre Henderson entrevista Fluvia Lacerda, conhecida como a Gisele Bündchen plus size. O repórter acompanha uma sessão de fotos com Fluvia, que fala de inclusão, padrão de beleza, regime e cuidados com o corpo em geral. Nos bastidores da São Paulo Fashion Week, uma modelo iniciante e outra experiente falam dos prazeres e desprazeres da profissão. Alexandre também visita o projeto PIM Paraisópolis (Periferia Inventando Moda) na companhia do estilista e idealizador, Alex Santos. O projeto já formou inúmeros profissionais de moda, além de modelos."    
"Com a proximidade das eleições de outubro, o ‘Como Será?’ estreia neste sábado, dia 21, a série ‘ Além do voto ’, que ensina como nós, brasileiros, podemos exercer a cidadania ao longo do ano e não apenas em períodos eleitorais. As reportagens mostram iniciativas, ONGs e projetos propostos por cidadãos comuns que buscam uma sociedade mais justa para todos. Na estreia, a repórter Júlia Bandeira explica como surgem as redes de mobilização, criadas para exigir maior representação política da sociedade."                                                        Fonte: 1

"Sendo assim, as revoluções não concernem a pequenas questões, mas nascem de pequenas questões e põem em jogo grandes questões."
Aristóteles

Periferia Inventando Moda




Jovens querem plano de governo participativo



O programa começa bem cedo, mas valerá a pena para que conheçam nosso jovens da periferia trabalhando para um todo.

Consulta direito ao PIS

Olá povo!

Em tempos de recessão, temos mais que procurar alternativas para se conseguir algum.

A Lei 13.677  libera a retirada do Abono PIS/PASEP.

Para saber se você tem direito, acesse a CAIXA e consulte seu saldo.



terça-feira, 8 de outubro de 2013

Quando eu morrer

  Há mais de dois meses, fiquei de contribuir no Grupo Tráfico de Poesias no Facebook, como o texto "Quando eu Morrer". Tudo começou quando dois integrantes escreveram quase que os mesmo dia e com a mesma características, textos com o mesmo nome. Então lancei a ideia de que escrevêssemos também.
A adesão foi bem interessante e surgiram textos bacanas e classudos sobre a hora derradeira. Alguns curtos e engraçados, outros longos e tensos. Mas cada qual lida com este assunto de uma maneira particular.
Então agora apresento:

QUANDO EU MORRER

Festa no céu e tristeza no inferno.
A pergunta será: Já é minha vez?
A morte pra mim é um consórcio, quando menos se espera, somos contemplados.
E nem precisamos estar rigorosamente em dia. Quanto mais atrasado melhor.
Verei tudo e todos que por mim passaram, será um resumo resumido de minha resumida vida.
Você estará lá com certeza. Pra me lembrar de mais coisas, que já esqueci.
Lembra do dia em que quebrei a janela da cantina da escola? Foi por tua causa.
Lembra do dia em que fomos pegos no mercado, colocando um Lollo dentro da calça?
E a briga com o time adversário por uma falta não marcada?
Falta?
Será que fiz? Faço? Ou farei?
Nessa hora a vida me dará o cartão vermelho, abaixarei a cabeça e com as mãos pra trás sairei em silêncio.
Lembrarei do biscoito de polvilho e da geleia de mocotó que sempre serviu de bálsamo para bezetacil.
Caxumba, catapora e sarampo me mostraram o que é socialismo, todos temos a nossa cota.
Não sou santo e nem vou pro céu, até mesmo porque com certeza não encontrarei ninguém conhecido, outro dia fui a um inferninho e lá encontrei quatro amigos.
Vou ficar te devendo infelizmente, mas dívida é sagrada e Deus lhe pague.
Os CDs deixo pra você legionária e os outros para a buarquista de plantão.
Os livros que tomei e nunca li, devolvo-te.
Antes apagarei as fotos em que você está comendo ou com o dedo no nariz.
No coração levarei pantera, boneca, passarinha, pulguenta, baixinha, tricolor entre chocolates e refrigerantes. Além de Dona Lúcia, Elisângela, Luana, Isaac, Fernando e você.
Mestres tenho vários, sofro da incapacidade de ser tão bom quanto eles.
Poesias vi, rascunhei mas não emplaquei e por falar em placa.
Escrevam assim:
-Aqui jaz um (artigo indefinido)!

E se quiser saber quando vai morrer, acesse:
http://catracalivre.com.br/geral/invencoes-ideias/indicacao/o-relogio-da-morte/



quarta-feira, 24 de abril de 2013

Trabalhadores da Prefeitura

Trabalhadores da Prefeitura
É humanamente é impossível  relatar ou registrar  tudo o que acontece em uma cidade do tamanho de São Paulo. Depois que inventaram a fotografia tudo fica mais fácil.
                                 
A  região central  de São Paulo é rica em conteúdo.  Do serviço de tapa-buracos da Prefeitura, no Vale do Anhangabaú  à avenida São João,onde a fachada de um paredão do prédio antigo é uma mistura de beleza e perigo.

Os trabalhadores  do serviço de tapa-buracos acreditam que um dia  este serviço será totalmente mecanizado  na Capital, mesmo nos calçadões.






Veja como é o socador de piso hoje: vários pedaços de madeira pregados em um cabo de enxada. A 'mão de pilão' é chamada pelos pedreiros de chupa-cabra por ser cansativa.




Em outra cena um homem puxa água com a boca na mangueira de um tambor em  cima do caminhão para fazer  massa de concreto. Mesmo assim são felizes: têm emprego.

                                               Devanir Amâncio    






segunda-feira, 15 de abril de 2013

Tá lá um corpo estendido no chão

Nas periferias do país todo, estamos acostumados a ver esta cena.
Um corpo estendido no chão e com a população em volta, curiosos, amigos e familiares. As crianças acabam se deparando com isto no dia-a-dia e acabam crescendo achando isso normal. Os jornalistas, adoram serem os primeiros a chegar, fotografar, filmar, linkar...
E na tela o apresentador fanfarrão chama a atenção e segura o povo, sed...entos por notícias ruins, tragédias e sensacionalismo barato, pois o povo, precisa ter estes assuntos para trocar. Todo mundo vai saber, comentar e perguntar. Isso é igual novela! Todos negam, mas todos assistem e gostam. Correm pra casa pra ver.
Se juntam em frente a TV para debater, mas não conversam sobre as coisas verdadeiramente importantes na vida. Mas é por isso que existem pessoas diferentes neste mundo. Este rapaz esticado neste chão cinza e rodeado de olhares atentos ao seu corpo é um vencedor! Com sua aparência simples de bom moço, amigo, companheiro, excelente músico e professor. Neste momento beijando o chão, sim o chão. O solo sagrado do artista de rua, que não tem IBOPE na grande mídia, que não tem reconhecimento entre as grandes estrelas, não tem alto salário e nem é perseguido por reportares e fotógrafos. Mas ele está ali, matando a curiosidade do povo em volta ao seu corpo esticado na calçada.
Mas esta cena diferentemente do que possa parecer, não é, ou pelos menos não é reportada com a proporção devida, tão corriqueira e casual como se possa imaginar.
Este corpo representa a arte.
E não a arte de prender atenção na mídia com tragédia, com fofoca, com BBequices!
Este corpo faz parte de um espetáculo!
E nós somos os premiados em assisti-lo e conhece-lo.
Pois a TV não mostrou e você que ficou em casa assistindo os mesmos de sempre, perdeu!
E pode até não entender nada, mas este corpo, não está frio, não está jogado, não está abandonado. Os olhos não são de dor, de tristeza, de sofrimento, são olhares de alegria, de admiração e as pequenas mãos, não cobrem o rosto, elas aplaudem!

E faremos igual!

Parabéns pela apresentação: Alexandre Guarani Kaiowá Matos.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Clube de trocas solidárias de CEU Jardim São Luis comemora dois anos

Na tarde de sábado (13), o Clube de Trocas do CEU Casa Blanca comemora dois anos de atividades. Realizado sempre no segundo sábado de cada mês, os encontros objetivam a troca solidária de serviços, roupas, calçados, artesanato, alimentos na cidade do Jardim São Luis, brinquedos, livros e utensílios domésticos, compartilhando uma nova maneira de negociar itens em boas condições que podem ser usados por outras pessoas e mão de obra.
Para Sirlene Araújo Dias, Auxiliar Técnica de educação do CEU, o Clube de Troca mobiliza as pessoas e faz com elas valorizem mais itens que antes eram descartados com facilidade. “Hoje, muitos me dizem que não jogam nada fora se estiver bom. Lembram que podem trocar pode outra coisa que precisam mais no momento”. E a conscientização atingiu até os pequenos, já que entre os frequentadores assíduos está um grupo de crianças da região. “Eles trazem brinquedos, roupas. Já entenderam a importância dessa troca e frequentam o Clube há mais de um ano”, explica Sirlene.
Além disso, ela conta que para muitas pessoas da terceira idade os encontros se tornaram um momento de lazer, já que palestras sobre diferentes temas importantes para a comunidade da região foram inseridas na programação, com o intuito de levar informações de qualidade aos participantes. “Para o aniversário de 2 anos escolhemos uma palestra sobre Direitos Humanos, para que a comunidade entenda o que é e para quem serve. Em maio, o assunto tratado será a autoestima da mulher”, diz.
Para participar, basta levar produtos em perfeito estado que possa ser útil para outro participante. E quem tiver dúvidas sobre o ‘preço’ do que irá trocar, a organização ajuda os interessados a estipular o valor médio de cada item seguindo uma lista da Moeda Social usada pelo Clube, que é a EcoSampa, da Rede Paulista de Trocas Solidárias. No caso dos serviços, o mesmo critério será adotado.
O Clube de Trocas do CEU Casa Blanca será realizado das 13h às 16h.
O centro educacional está localizado na Rua João Damasceno, s/nº – Vila das Belezas. Informações pelo telefone: 5519-5244.

terça-feira, 19 de março de 2013

Copa , lixo e bolas: queremos um campeonato limpo

Copa , lixo e bolas: queremos um campeonato limpo.
 
Milhares de bolas espalhadas pele cidade não ficaria bonito ?
Lixeiras bolas, em estudo, desenhadas por Everton Santana - projeto de intervenção urbana idealizado para a Copa do Mundo de 2014 .

Não basta apenas criticar as atuais lixeiras ou papeleiras de rua . É preciso apresentar soluções, alternativas.

O ideal é que a 'bola lixeira' fosse adotada no conjunto de diretrizes de políticas públicas da cidade - com licitação. Talvez não haja tempo necessário para isso, podendo o projeto ser implementado com a participação de empresas de responsabilidade social que se identifiquem com a causa.
Lixeiras em São Paulo sofrem com a cultura do vandalismo. São atacadas por ações animalescas . Na periferia são apedrejadas como se fossem Judas -, um estudo comportamental explicaria o sentimento órfão de cidadania dos vândalos. Não bastasse o vandalismo muitas lixeiras são esquecidas, como as bocas de lobo.

A cidade carece de um novo conceito de limpeza pública, de lixeiras compatíveis, de pedagogia do lixo e do paisagismo .

Desde janeiro, no Campo Limpo, Zona Sul, a subprefeitura com a ajuda de cidadãos esclarecidos trava batalha permanente para manter o bairro sem sujeira. Não é fácil. A falta de consciência e bom senso de inúmeros munícipes são gritantes. Caso de polícia a falta de respeito dos sujões com o espaço público.
A subprefeitura desatolou da sujeira uma área pública na rua Luís Carlos de Moura Campos. Uma grande conquista da cidadania. Os moradores do entorno do antigo lixão ficaram orgulhosos. A área, depois de anos, respira vida - 45 caminhões de lixo de 12 toneladas foram retirados do local, segundo a supervisão municipal de limpeza. Quinze dias de trabalho e acompanhamento intenso da subprefeitura.
Subprefeito, chefe de gabinete e supervisor de limpeza assumiram uma postura bastante firme:
"Se não limpar tudo vai levar multa." Pois a empreiteira responsável pela limpeza adquirira o hábito de fazer o serviço pela metade.

Agora todos começam a entender o que é a campanha "Quero limpo o Campo Limpo".
É simples: a subprefeitura cobra resultados das concessionárias, fiscaliza de perto, e a população abraça o espaço público transformando - o em ponto de encontro, convivência e lazer.
Se as demais subprefeituras seguirem o exemplo da Subprefeitura de Campo Limpo, até a Copa do Mundo teremos uma cidade mais bonita e respeitosa com o ambiente urbano.
O próximo alvo da subprefeitura será o Metrô Capão Redondo . É inadmissível ter uma estação ilhada pelo lixo. Moradores e comerciantes serão convidados a zelar pelo ambiente. O próprio Metrô deveria dar sua contribuição - com certeza ajudaria a melhorar sua imagem como companhia socialmente responsável.
Trabalhar o lixo na avenida Carlos Lacerda, no Jardim Rosana, onde entulhos ficam em formato de leira de plantar batata - doce no meio da pista é outro desafio da subprefeitura. A feira livre do Parque Fernanda não é diferente. A Secretaria Municipal de Serviços e Amlurb (Autoridade Municipal de Limpeza Urbana) precisam agir: exigir da Ecourbis - empresa concessionária de coletas, que providencie com urgência contêineres de lixo que há muito tempo deixaram de existir no Parque Fernanda e Valo Velho.
A responsabilidade - dar ao lixo destinação adequada - tem que ser exigida dos grandes geradores de resíduos sólidos domésticos acima de 200 litros. O desenvolvimento chegou à periferia e o lixo empresarial está totalmente desorganizado. Em muitos bairros o destino responsável inexiste. [...]

Voltamos às bolas. Independentemente da intervenção urbana 'lixeira bola', continuo achando que a própria Prefeitura realize um concurso para escolher a lixeira ideal para São Paulo. São Paulo Urbanismo (SP Urbanismo) e Secretaria Municipal de Serviços poderiam pensar na sugestão.


Bola mexe com o imaginário de milhões de pessoas.Tem apelo universal. Pode e deve ser usada para mudar a cidade e o planeta. Provoca temas pedagógicos relevantes .

Estamos a pouco mais de um ano da Copa do Mundo e sonhamos com um campeonato limpo. As bolas lixeiras pedem cidadania para a cidade. Portanto, lixo nelas ! Adote essa ideia. Ma elas são fictícias? Um estudo. A mente humana permite esta viagem. Hoje é apenas uma ideia, amanhã pode ser o acontecimento da intervenção urbana na prática. Milhares de bolas espalhadas pele cidade não ficaria bonito ?
É curioso como bolas chamam a atenção. Grande é a curiosidade humana. Muitos olham para o desenho da lixeira bola e perguntam: "Quem vai fazer?" Sem novidades! Bola sempre esteve associada a sucesso, paixões individuais e coletiva, dinheiro, mulher bonita e alguns escândalos.

A criação da lixeira bola tem um ideal: despertar interesse pelo bem comum, conversar com as pessoas, interagir com a cidade.

Sobra de texto: lixo, leilão e vereador.
Outra questão preocupante na cidade de São Paulo é o desperdício de restos de podas de árvores.
Um leilão de madeira daria destino devidamente sustentável a troncos e toras de árvores doentes ou arrancados pelo vento em tempos de chuva. Atualmente grande parte das sobras tem ido para aterros.
Entidades assistenciais poderiam ser beneficiadas com o leilão de madeira.
Vale lembrar que, a Escola da Madeira criada pela Prefeitura , para aproveitar a madeira de podas na fabricação de brinquedos simplesmente ainda não saiu do papel - gerando prejuízos ecológicos ao município.

Como se sabe - lix, podas de árvores, escola da madeira, fiscalização também deveriam ser assuntos dos vereadores. Mas pelo andar da carruagem na Câmara Municipal de São Paulo, está cada vez mais difícil tratar de questões urbanas.

A maioria dos vereadores sequer responde e-mails dos munícipes mesmo quando o assunto é cultura e educação. Sempre são vistos correndo pelos corredores - o que não acontece durante a campanha pela reeleição. Júlio Navega, do perseguido Conservatório Dramático e Musical de São Paulo (CDMSP) é testemunha.
Devanir Amâncio