T~ENIS

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segunda-feira, 4 de março de 2013

Tekoha Laranjeira Ñanderu - Rio Brilhante - MS

Informativo da Aty Guasu Guarani e Kaiowá contra genocídio
Hoje (domingo) 03 de março de 2013, por volta da 19h00min, já à noite, uma das lideranças de tekoha Laranjeira Ñanderu- município de Rio Brilhante-MS ligou e comunicou que várias caminhonetes com as luzes apagadas e transportaram vários homens em cima da carroçaria e se juntaram perto do acampamento indígenas de tekoha Laranjeira Ñanderu. Diante de cerco de caminhonetes e homens das fazendas, comunidades Guarani-Kaiowá assustadas, em desespero com as crianças correram e abandonaram as suas barracas e se esconderam na mata. O líder da comunidade tentou a comunicar ao coordenador da FUNAI de Dourados-MS, mas hoje é domingo. A liderança de tekoha Laranjeira Ñanderu em litígio pediu para comunicar a todos (as) o fato acontecido entorno da Laranjeira Ñanderu que o cerco de homens das fazendas começaram hoje. Além disso, o líder narrou que há dias, ele está sendo procurados pelos não índios e recebendo ameaça de morte. Segundo a liderança, um dos motivos provável de ameaça de morte é por conta de decisão da Justiça Federal favorável aos indígenas Guarani-Kaiowá, “Justiça Federal mandou liberar a entrada de assistência para nós que a estrada de acesso ao acampamento que estava bloqueada pelo tronco grosso, juiz mandou retirar”, depois disso, “o fazendeiro ficou muito bravo”.
O líder contou que na semana passada começou a perícia antropológica na tekoha Laranjeira Ñanderu que “o fazendeiro estava furioso também e hoje começou o cerco de homens das fazendas por aqui” e “estamos cercado aqui e com medo de ser atacados e violentados pelos pistoleiros da fazenda, hoje vamos dormir na mata escondida” disse a liderança Guarani-Kaiowá de Laranjeira Ñanderu.
Mais informações só amanhã 04/03/2013, retornaremos a comunicar a todos (as) do fato acontecido na comunidade Laranjeira Ñanderu.
Que o ÑANDERU TUPÃ NGUSU (deuses guarani-kaiowá) proteja essa comunidade dos perigos dos pistoleiros.
Atenciosamente,
Tekoha Guasu Laranjeira Ñanderu, 03 de março de 2013
Conselho da Aty Guasu;

sexta-feira, 1 de março de 2013

Grupo Rosa dos Ventos

Olá, amig@s, parentes, pretendentes, credores e artistas,

O Grupo Rosa os Ventos estará no SESC Ipiranga com o Saltimbembe Mambembancos dias 02, 09, 16 e 30 de março!

Não percam e indique para as pessoas conhecidas! http://www.sescsp.org.br/sesc/busca/index.cfm?unidadesdirector=53
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Saltimbembe Mambembancos é uma festa popular em que os palhaços seapresentam como artistas saltimbancos, formando uma roda na praça para exibir suas habilidades, músicas e divertir as pessoas.

O espetáculo é um encontro para rir de si e das personagens, é arte de rua! As técnicas de malabarismo, acrobacias de solo e perna de pau são mostradas sem formalidades e acompanhadas por música ao vivo. O público é levado a uma época anterior ao circo itinerante, quando as artes circenses eram apresentadas por artistas saltimbancos.

Saltimbembe já foi assistido por mais de 100 mil pessoas em 10 estados brasileiros!

Além das nossas apresentações no SESC Ipiranga, o mês de março terá mais coisa boa como o Festival de Teatro Popular em Londrina, a mostra Águas de Março em Franca e o II Seminário de dramaturgia dos amigos Pavanelli, vejam a nossa agenda do mês:

02 de março – SÃO PAULO SP
SESC IPIRANGA
Espetáculo: Saltimbembe Mambembancos
Local: Área Externa SESC IPIRANGA Horário: 16 horas
09 de março – SÃO PAULO SP
SESC IPIRANGA
Espetáculo: Saltimbembe Mambembancos
Local: Área Externa SESC IPIRANGA Horário: 16 horas
De 13 à 16 de março – SÃO PAULO SP
II Seminário Nacional de Dramaturgia pra o Teatro de Rua
Local: Sedes dos grupos Pombas Urbanas, Núcleo Pavanelli e Buraco d’Oráculo.
16 de março – SÃO PAULO SP
SESC IPIRANGA
Espetáculo: Saltimbembe Mambembancos
Local: Área Externa SESC IPIRANGA Horário: 16 horas
17 de março – FRANCA SP
MOSTRA AGUAS DE MARÇO – Federação do Teatro Amador do Nordeste Paulista
Espetáculo: Saltimbembe Mambembancos
Local: Praça Barão Horário: 12 horas
Entre 21 à 24 de março– LONDRINA PR
FITO Londrina – IX Mostra de Teatro Popular de Londrina PR
Espetáculo: A Farsa do Advogado Pathelin
Local: à Confirmar Horário: À cofirmar
30 de março – SÃO PAULO SP
SESC IPIRANGA
Espetáculo: Saltimbembe Mambembancos
Local: Área Externa SESC IPIRANGA Horário: 16 horas
Ajudem a divulgar!

Grupo Rosa dos Ventos
18 9742 59 94
18 8105 79 73

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Comprar ou alugar?

Este simulador para planejamento de investimento em imóveis auxilia a escolha (baseada em critério financeiros) entre comprar ou alugar um apartamento (ou casa). Alugar um imóvel (casa ou apartamento) ao invés de comprar pode valer a pena, mas depende de diversos fatores que afetam diretamente ambas alternativas.
Hoje em dia, podemos usar o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) como parte do pagamento na aquisição de imóveis. Usar o FGTS na compra da casa própria pode ser muito vantajoso, pois dinheiro no FGTS rende pouco, e qualquer uso inteligente deste dinheiro compensa. Este fator pode ser decisivo na escolha entre financiar o imóvel (permite o uso do FGTS) e alugar o imóvel.
As condições de financiamento replicadas neste modelo são as de amortização pelo método SACRE (comumente usado pela Caixa Economica Federal). Outro método disponível é o chamado SAC, que não apresenta alterações substanciais para os objetivos da análise abaixo.
Esta ferramenta tem caráter meramente ilustrativo. Cada escolha de investimento está sujeita a riscos não abordados nessa ferramenta. Fatores de cunho emocional como o apego a um imóvel próprio, autonomia para decisões de reforma e alterações no imóvel, e qualquer outro fator não financeiro não são considerados nessa análise, e podem ter um peso grande na satisfação com o investimento feito.
Comprar ou alugar um imóvel é uma decisão importante, e o aspecto financeiro é apenas uma das variáveis envolvidas, mas sem dúvida muito importante.



Para simular  que compensa acesse:

http://vocesa.abril.com.br/servicos/calculadoras-e-simuladores/comprar-ou-alugar-imovel.shtml

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Tempo de terror no Jardim Rosana

O momento da tragédia já ganhou várias versões, que correm pelo Jardim Rosana, bairro da região do Campo Limpo, zona sul de São Paulo. Eram pouco mais de 11 da noite e o dono do bar já tentava despedir a freguesia: “Gente, está na hora de fechar”. Havia semanas circulavam na região as ameaças feitas por policiais de que “coisas ruins poderiam acontecer”. Na prática, avisos como esse são interpretados como um toque de recolher – e o fato é que o perigo era iminente.
Os assassinos encapuzados chegaram ao bar anunciando: “Polícia!” Nesse ponto, não há divergência entre as versões, até porque as ameaças ouvidas por várias pessoas no bairro eram claras: a ação era uma vingança por alguém do bairro, dois meses antes, ter gravado e enviado à TV Globo um vídeo do momento em que policiais abordavam e aparentemente executavam Paulo Batista do Nascimento, o Limão, morador daquela mesma rua. Cinco PMs foram presos em novembro, depois da exibição das imagens – eles haviam registrado no boletim de ocorrência ter encontrado o corpo já sem vida em uma viela.
Há quem diga que, ao ouvir anúncio de que se tratava de policiais, Laércio, que estava próximo à porta do bar, gritou a resposta chave: “Calma, aqui só tem trabalhador!”
Só depois de ter levado um primeiro tiro na perna, a despeito de sua advertência de que não havia “vagabundos” no recinto, Laércio teria xingado: “Seus filhos da p…”. Outros dizem que ele os chamou de “covardes”. Há também gente que estava no bar, no momento do crime, que conta que não houve tempo de dizer nada.
Mas há quem lembre que, depois do grito “Polícia”, Laércio teria dito: “Não tenho medo de vocês, seus covardes”. Ou foi como se dissesse: na sequência, virou-lhes as costas – tanto é que tomou a coronhada de uma escopeta na nuca, antes de ser executado com vários tiros que o atingiram de costas, como me dizem. “Ele morreu como um homem, eles mataram como covardes”, emenda o narrador que, como quase todos os entrevistados, pede que seu nome não seja revelado.
Até o momento eram seis os policiais militares presos pela chacina que vitimou sete pessoas no dia 4 de janeiro, num bar na rua Reverendo Peixoto da Silva, no bairro do Jardim Rosana, zona Sul de São Paulo. A investigação policial e a Justiça vão compor sua própria versão sobre esse episódio trágico em que morreu o protagonista das histórias acima, o DJ Lah, Laércio de Souza Grimas, 33 anos, integrante do grupo Conexão do Morro. Mas poucos no Rosana acreditam que o crime será esclarecido até o fim.
Já se sabe que não é verdadeira a primeira versão que circulou, a de que teria sido Laércio o autor do vídeo exibido na Globo. Os moradores do bairro insistem: o responsável pela denúncia saiu dali logo depois de ter registrado as imagens. “Chegaram a dizer que o DJ tinha dito por aí que ele teria gravado. Isso não é verdade, estão querendo usá-lo como bode expiatório”, explica-me um deles.
A indignação é geral. Covardia é a palavra mais ouvida para descrever o que aconteceu. Todos os que morreram no bar eram “trabalhadores”, termo que na periferia paulistana significa o oposto de tudo o que deveria ser alvo da polícia: crime, vagabundagem, “vida fácil”. Quem vive ali encara um cotidiano árduo, feito de ocupações cansativas e mal pagas, além de horas de transporte público para chegar ao emprego, que frequentemente fica “da ponte pra lá”.
Não há como determinar se a expressão foi forjada pela canção dos Racionais MC’s ou se foram os rappers que captaram o termo que já circulava. Mas o fato é que para quase todos ali o mundo paulistano se divide entre os que vivem de um lado ou de outro das pontes do rio Pinheiros.
“Tá pensando que você está nos Jardins?”, alguém se lembra de ter ouvido de um policial durante um enquadro, depois de ter cobrado uma abordagem mais respeitosa. Os Jardins – uma das regiões mais ricas de São Paulo – ficam, claro, do outro lado da ponte.
Há muito o rap denuncia esses maus tratos, que não raro se convertem em violência mortal. O protesto contra a violência policial é a marca do Conexão do Morro desde que o grupo do DJ Lah começou a se destacar na cena paulistana, no final dos anos 90.
O single de estreia do trio, que veio à luz por volta de 1998, se chamava, justamente, “Saiam da mira dos tiras”. “São eles é que forçam, são eles que atiram/ Reze pra sobreviver”, completava o refrão. Laércio tinha pouco mais de 18 anos nessa época, e foi também nesse período que nasceu sua primeira filha.


Spensy Pimentel

Chacinas

Indignação, medo e desconfiança da polícia imperam na comunidade atingida pela chacina de 7 trabalhadores em janeiro, entre eles o DJ Lah; 6 PMs estão presos, mas pelo menos 14 foram vistos na cena do crime -


reportagem completa em

http://www.apublica.org/2013/02/tempo-de-terror-rosana/

Cachaça

O Mapa da Cachaça oferece o "Experiências com Cachaça - De Marvada a Bendita" no dia 28 de fevereiro com Renato Figueiredo e pratos da chef Bia Goll"

Destaque - Marvada a Bendita - Mapa da Cachaça
O Mapa da Cachaça vai realizar o "Experiências com Cachaça - De Marvada a Bendita" no dia 28 de fevereiro. O evento, que conta com uma informativa palestra para aqueles que querem conhecer e apreciar melhor a Cachaça é acompanhado por uma degustação com 6 marcas de qualidade e pratos estilo tapas especialmente preparados pela chef Bia Goll. Na ocasião, o participante “trilhará” a rota da “Marvada a Bendita”, conhecendo as características que fazem da cachaça um destilado superior e de surpreendente qualidade sensorial.

O que é o Experiências com Cachaça?

O evento será uma palestra acompanhada por experiência sensorial conduzida por Renato Figueiredo, autor do livro "De Marvada a Bendita" (Ed. Matrix) e contará com o seguinte conteúdo: - A história da Cachaça - Cachaça, aguardente ou pinga? Quais as diferenças? - Os diferentes tipos de produção de cachaça - Madeiras para envelhecimento da Cachaça - Combinações gastronômicas e diferenças sensoriais das cachaças - Orientações para comprar Cachaça Tudo isso, é claro, será acompanhado de doses dos melhores exemplares da bebida brasileira, de forma a fazer o participante conhecer a variedade e as diferenças entre elas. E, como não podia faltar, uma série de comidinhas apetitosas serão servidas pela chef Bia Goll.

Cachaças desta edição

Encantos da Marquesa
Santo Mario Prata
Mato Dentro Ouro
Santa Terezinha Sassafráz
Sapucaia Real 18 anos
Weber Haus Lote 48 6 anos
Santa Cana - Licor de Cachaça

Cardápio

- Seleção de frutas (caju, carambola e manga)
- Bruschetta de gorgonzola com geléia de maçã e cachaça
- Canapés de batata com e linguiça de Blumenal
- Bolinho de feijoada
- Ragu com cachaça e polenta (receita abaixo)
- Brigadeiros de cachaça

Onde?

@ Otto Bistrot R. Pedro Taques, 129 Consolação - São Paulo
METRÔ MAIS PRÓXIMO: Consolação (linha verde) e Paulista (linha amarela).

Quando e Quanto?

Compre seu ingresso com antecedência para garantir sua presença.
28 de janeiro, quinta-feira, às 19h30 às 22:30h,
R$90 antecipado

Morro como um país - cenas sobre a violência de Estado

Convidamos a tod@s para estarem conosco nesta primeira semana de "abertura dos trabalhos" (e durante o restante da temporada também) da montagem teatral Morro como um país - Cenas sobre a violência de Estado.

O trabalho foi desenvolvido com inúmeros parceiros e parceiras, incluindo grupos teatrais, movimentos e organizações que discutem a violação de direitos humanos e o período da ditadura civil-militar brasileira.

Além das apresentações faremos quatro debates durante a temporada que anunciaremos em breve.

Qualquer dúvida podem nos ligar: (11) 97178-7843 Fernanda Azevedo ou (11) e 97618-1690 Luiz Nunes

Abraços,
Equipe Kiwi Companhia de Teatro


Morro como um país - cenas sobre a violência de Estado

O projeto Morro como um país - a exceção e a regra, com duração de 14 meses e apoio do Programa de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo, teve início em maio de 2012, contou com uma extensa pesquisa sobre temas que incluem o conceito de "estado de exceção", a ditadura brasileira (64-85) e a violação aos direitos humanos, além de uma série de atividades, como os seminários A exceção e a regra (ver em anexo) e Provocar o escândalo, que contaram com a participação de diversos coletivos, movimentos sociais, intelectuais e militantes, como Amelinha Teles, Ângela Mendes de Almeida, Paulo Arantes, José Arbex Jr., Edson Teles, Idibal Pivetta/Cesar Vieira, da Frente de Esculacho Popular, do Cordão da Mentira, do Coletivo Mães de maio, entre outros.
A montagem teatral Morro como um país - cenas sobra a violência de Estado utiliza, como algumas de suas referências, depoimentos de ex-presos políticos das ditaduras civil-militares na América Latina, documentos, músicas e vídeos provenientes da pesquisa histórica sobre este período. Utilizamos, ainda, trechos do texto literário do autor grego Dimitris Dimitriadis, Morro como um país, que dá nome ao projeto. O texto, em forma poética, trata da ditadura dos coroneis (1967-1974), um dos períodos mais violentos e repressivos da história grega. Morro como um país faz a investigação de diferentes formas de opressão e exploração, em diferentes épocas e lugares, dando sequência ao trabalho do grupo nos últimos quinze anos.

São parceiros deste projeto diversas organizações e movimentos, como o Coletivo Merlino, a Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos, o Comitê e a Aticulação Memória, Verdade e Justiça de São Paulo, a Comissão Estadual da Verdade de São Paulo, a Defensoria Pública do Estado de São Paulo, o Grupo Tortura Nunca Mais, o Movimento Mães de Maio, a Frente de Esculacho Popular, Coletivo Quem, Cordão da Mentira, entre outros.
Faz parte da proposta desta encenação uma atenção especial ao público jovem e a realização de debates e conversas após as apresentações.Os ingressos terão preços populares para o público em geral e serão gratuitos para organizações e movimentos populares.
Serviço:
Morro como um país - Cenas sobre a violência de Estado
De 01 de março a 28 de abril de 2013
Sextas e sábados 20h, domingos 19h
Teatro Grande Otelo, Sótão, Alameda Nothmann, 233, Bom Retiro, São Paulo SP (ao lado do Sesc Bom Retiro).
Estacionamento do teatro pela Alameda Dino Bueno, 353 (preço R$ 15,00)
Ingressos R$ 10 e R$ 5 (estudantes, pessoas acima de 65 anos, categoria teatral)
Entrada gratuita para movimentos sociais (com agendamento prévio)
Informações e agendamento 11 971787843 | 11 976181690 |kiwiciadeteatro@gmail.com
Realização Kiwi Companhia de Teatro/Cooperativa Paulista de Teatrowww.kiwiciadeteatro.com.br
Projeto apoiado pelo Programa de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo 2012/2013

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

INFORME SOBRE AS MEDIDAS DO GOVERNO FEDERAL FRENTE À SITUAÇÃO DE CONFLITO VIVENCIADA EM MS - Aldeia Tay´ikue / Caarapó-MS

INFORME SOBRE AS MEDIDAS DO GOVERNO FEDERAL FRENTE À SITUAÇÃO DE CONFLITO VIVENCIADA EM MS - Aldeia Tay´ikue / Caarapó-MS

Os indígenas Guarani Kaiowá que hoje encontram-se em protesto ocupando suas terras originárias usurpadas pelo fazendeiro Orlandino Gonçalvez Carneiro, que assassinou e confessou impunemente o jovem de 15 anos Denílson Barbosa, após entrarem em contato com a assessoria especial do Ministério da Justiça quando do primeiro ataque realizado pelos pistoleiros (dia 22/02 pela manhã) tiveram a garantia de que a Força Nacional se deslocaria para prestar apoio e impedir a continuidade do ataque. Contudo, a Força Nacional apenas compareceu no dia seguinte, pouco intervindo na situação, fato que se evidencia com a realização do segundo ataque no dia 23/02 pela noite.

A partir de um novo contato realizado junto à Secretaria Especial de Direitos Humanos, os indígenas solicitaram reunião junto ao Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Tal reunião estava marcada para ocorrer no domingo (dia 24/02) às 13h (horário de Brasília), mas foi remarcado para segunda-feira (dia 25/02) às 17:00 em Campo Grande. A proposta dessa reunião é solicitar a imediata intervenção do governo federal neste conflito. Por enquanto a garantia é de que a partir de quinta-feira (dia 28/02) um grupo da Força Nacional será destinado para atuar especificamente nessa zona de conflito. Contudo, durante quatro dias podem ocorrer mais ataques e mortes, o que faz com que essa medida seja insuficiente para garantir a segurança dos indígenas. Até lá, o grupo da Força Nacional que se deslocou até o local, que acompanha a operação Tekoha de fiscalização das aldeias de Dourados, irá comparecer três vezes ao dia no local (uma vez em cada período do dia: manhã, tarde e noite) para prestar apoio enquanto o outro destacamento da Força Nacional especifico para este caso não é formado.
A Polícia Rodoviária Federal também se comprometeu a dar apoio comparecendo periodicamente ao local.

Ou seja, ainda não foi tomada nenhuma medida que assegure de modo permanente e efetivo a segurança dos indígenas. Os Guarani Kaiowás que estão em protesto no local onde o jovem foi assassinado estão extremamente indignados e estão com a confiança no Poder Público profundamente abalada, tendo em vista as inúmeras violações a direitos, desrespeito e violência a que estão submetidos. Assim, para garantir que a justiça seja feita prometem seguir no local!

Ao ser liberado pela delegada Magali Leite Cordeiro, após ter confessado ter feito disparos contra o jovem Denílson, sob a alegação de que será aguardada a conclusão dos laudos periciais para se saber exatamente o que aconteceu, para então, se comprovada a intenção de matar, seja apresentado o pedido de prisão preventiva, Orlandino entrou com um pedido de na Justiça Estadual para requerer reintegração de posse. O processo foi distribuído dia 21/02 e concluso para decisão logo no dia 22/02. Tendo em vista o poder e influência do fazendeiro na região e a histórica impunidade aos assassinatos de ignígenas, bem como o caráter anti indigenista da Justiça, existe o sério risco do pedido ser aceito. Se tal decisão for cumprida a situação tende a se tornar muito mais grave pois haverá resistência dos indígenas!

Hoje encontram-se no local aproximadamente 1000 indígenas, entre eles jovens, mulheres, crianças, homens, idosos, e cada vez mais Guaranis Kaiowá estão se juntando ao protesto, vindos das diversas aldeias e reservas da região para prestar apoio e solidariedade.
Eles estão com dificuldades para manter a infra estrutura (lonas para montar barracos para os indígenas que vão chegando) e garantir alimento para todos. Para aqueles que puderem contribuir, as lideranças da Aty Guasu pediram ao Tribunal Popular que prestasse auxílio solicitando ao militantes, entidades, organizações e ativistas solidários, doações em dinheiro para que esses itens possam ser comprados. Assim, para os interessad@s, por favor enviar e-mail para tribunalpopular2010@gmail.com, por onde passaremos instruções de como realizar o depósito.

Para seguir acompanhando as informações da situação, acesse: http://solidariedadeguaranikaiowa.wordpress.com/

Tribunal Popular: o Estado no banco dos réus

***Veja também a Nota da Aty Guasu (Conselho dos Guarani Kaiowá) com uma análise da postura do poder público, em especial, a Polícia Civil, frente a este conflito, e um relato da situação desde o dia do assassinato do jovem Denílsom: http://solidariedadeguaranikaiowa.wordpress.com/2013/02/24/nota-do-conselho-da-aty-guasu-guarani-e-kaiowa-contra-genocidio-indigenas/

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Pedagogia do paisagismo : "Quero limpo o Campo Limpo"

O lixão do Campo Limpo , zona sul da capital paulista, será ocupado por floreiras, livros e brinquedos.

Depois de quase meio século  a Subprefeitura de Campo Limpo vai pôr fim ao lixão de um terreno baldio da rua Luís Carlos de Moura. Promete tirar  do local - a partir de terça-feira 26 - trinta  caminhões de lixo e entulho .

 Em janeiro, em reunião da ONG Educa São Paulo e o Núcleo de Trabalhos Comunitários da PUC-SP com o subprefeito Sérgio Roberto dos Santos, foi selado o fim do lixão. Na acasião se discutiu a aplicação da pedagogia do paisagismo no bairro  : a importância  da  comunidade participar nas  melhorias e preservação dos espaços públicos.

A Associação dos Moradores do Capelinha e a ONG Reviver Capão participam da revitalização da área.

O Banco do Brasil será procurado pela comunidade para doação de brinquedoteca.

                              

                                        Devanir Amâncio

O QUE VALE É A EMOÇÃO

Todo o último domingo do mês, o Espaço Cultural ENCENA convida você á participar de uma experiência IPI - indescritível, pessoal e intransferível, por isso não perca esta oportunidade. Aproveite para finalmente conhecer Eduardo e Mônica e saber o que nos rodeia. História atemporal e esperada.

Este é o nosso mundo!

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Fazendeiro admite ter atirado no adolescente indígena

Fazendeiro admite ter atirado no adolescente indígena morto no domingo em Mato Grosso do Sul

20/02/2013 - 12h36
Alex Rodrigues
Repórter Agência Brasil
Brasília – O fazendeiro Orlandino Carneiro Gonçalves, 61, confessou ter atirado no adolescente guarani-kaiowá de 15 anos, Denílson Barbosa. O corpo do jovem morador da aldeia tey´ikue, localizada na área indígena Caarapó, em Caarapó (MS), a cerca de 50 quilômetros de Dourados (MS), foi encontrado no último domingo (17) em uma estrada vicinal que separa a aldeia de algumas fazendas.
Segundo o delegado regional de Dourados, Antonio Carlos Videira, o proprietário da fazenda Sardinha se apresentou ontem (19) à noite na delegacia de Caarapó e confessou a participação no crime. Em seu depoimento o fazendeiro informou que estava só na propriedade quando ouviu os latidos dos cachorros, que correram para a área do criadouro de peixes. Ao perceber o movimento, Gonçalves disse ter disparado dois tiros.
De acordo com o delegado, Gonçalves estava acompanhado de sua advogada, prestou depoimento e foi liberado em seguida. A Agência Brasil não conseguiu localizar a advogada de Gonçalves.
A delegada responsável pelo inquérito policial instaurado para apurar o caso, Magali Leite Cordeiro, esteve na manhã de hoje (20) na reserva, acompanhada por investigadores da Polícia Civil e representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai) e apreendeu uma arma de propriedade do fazendeiro.
Conforme o coordenador substituto do escritório da Funai em Dourados, Vander Aparecido Nishijima, informou ontem (19) à Agência Brasil, as primeiras notícias davam conta de que Denílson Barbosa saiu para pescar com o irmão mais novo, de 11 anos, e outro índio, no sábado (16) à tarde. Aparentemente, os três pretendiam ir a um córrego cuja nascente fica no interior da terra indígena e que cruza algumas fazendas próximas.
Segundo o testemunho dos dois índios que acompanhavam Barbosa, os três foram abordados por homens armados quando passavam próximo a um criadouro de peixes. Os dois índios disseram também que os três homens atiraram. Na fuga, Denilson teria ficado preso em uma cerca de arame farpado, foi alcançado pelos pistoleiros e agredido. Ontem (19), Nishijima esteve na área acompanhado por líderes indígenas e ouviu a versão do irmão de Denilson. Na língua guarani ele reforçou o que já havia dito na aldeia, logo depois do fato, identificando três homens por apelidos.
Revoltados, parentes do adolescente e moradores da aldeia ocuparam a fazenda onde o crime teria ocorrido e enterraram o corpo de Denilson. Os índios já reivindicavam a área onde, hoje, o fazendeiro cria gado e planta soja, como sendo território tradicional indígena, parte do antigo tekoha (território sagrado) Pindoty, ocupado pelos kaiowás muito antes da expulsão de comunidades indígenas, ao longo do século 20.
De acordo com o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), a propriedade estava deserta quando os índios chegaram ao local. Depois de enterrarem o corpo do adolescente, cerca de 300 índios permaneceram no interior da fazenda. O grupo planeja fazer uma série de protestos para chamar a atenção para o assassinato e para os conflitos por terras entre índios e fazendeiros. O Cimi informou também que a comunidade reivindica a presença permanente da Força Nacional na área como forma de garantir a proteção das famílias indígenas.
Cerca de 5 mil índios vivem na Terra Indígena de Caarapó, que mede cerca de 3,5 mil hectares (1 hectare corresponde a 10 mil metros quadrados, aproximadamente as medidas de um campo de futebol oficial). De acordo com o Cimi, desde a criação do território indígena, em 1924, os índios são obrigados a pescar fora de sua reserva, já que não há peixes nas nascentes dos córregos existentes no interior da reserva. Segundo o Cimi, isso tem provocado problemas e conflitos recorrentes.
Edição: Tereza Barbosa
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Fábricas de Cultura

BIBLIOTECA
Dias 07, 14, 21 e 28 – Quintas - feiras – às 14h
Roda Ilustrada com funcionários da biblioteca da Fábrica
A partir de uma roda de leitura com textos selecionados (poemas, contos, crônicas e fábulas) com temas variados, iremos produzir, de forma divertida, desenhos que sejam significativos à sensação que cada leitura despertou.
Dia 15– Sexta - feira – às 14h
Bibliocine com funcionários da biblioteca da Fábrica
Tarde divertida com exibição de filmes acompanhada de pipoca. Depois da exibição, uma gostosa conversa sobre os filmes apresentados.
Dia 20– Quarta - feira – às 14h
Histórias Dobradas – Com Priscila Okino
Um pedaço de papel, uma história na cabeça e um tanto de criatividade. É o que vai ser preciso para participar desta oficina e se divertir em dobro. O grupo Muriquinhos, que pesquisa jeitos de brincar, vai ensinar a fazer um fantoche de dobradura. A partir desse fantoche, cada um vai poder criar seu próprio personagem e inventar novas histórias.
Dia 22– Sexta - feira – 14h
Encontro com o autor André Vianco
André Vianco é atualmente o escritor de terror, suspense e fantasia que mais conquista leitores no Brasil com 13 obras publicadas e quase um milhão de exemplares vendidos. Vianco é hoje reconhecido como o principal representante brasileiro do gênero terror e fantasia. O escritor explora o sobrenatural e o imaginário popular com facilidade e entusiasmo, levando o leitor ao gosto pela literatura.
Dia 31– Domingo – 16h
Corre que lá vem a História: Afrocontação –Com Kiusan Oliveira
Os mitos africanos são tesouros que o mundo ainda precisa descobrir. Kiusam de Oliveira, autora do livro “Omo-Oba: Histórias de Princesas”, contará histórias capazes de empoderar meninas de todos os tempos. Conheceremos nesse encontro a história “Oyá e o Búfalo e Ajê Xalugá e o seu brilho Intenso”.
FÁBRICA ABERTA
Dia 10 – Domingo– às 17h – multiuso
Oficina de Samba Rock com Leonardo Cordeiro
O movimento Samba Rock Cultural traz à Fabrica de Cultura Capão Redondo a ação Dançando o Samba Rock. Nesse encontro, o professor Leonardo Cordeiro abordará diversos passos tradicionais do samba rock em um grande “aulão aberto” para todos os presentes.
Dia 17– Domingo – das 13h às 18h – Teatro, espaço externo e multiuso
Comemoração dia do Circo com Grupo “Mega Circo”
Em comemoração ao dia do circo, o grupo “Mega Circo” traz atividades recreativas e artísticas, com atrações para todas as idades, como cama elástica, perna de pau e maquiagem infantil. O encerramento do dia contará com a apresentação de um incrível espetáculo, colorido e repleto de alegria; palhaços, acrobacias, números aéreos de tecido e trapézio mostrando o mundo mágico do circo.
Dia 24 – Domingo– às 14h – multiuso
Sessão “Cinema Com Pipoca” na Fábrica
A Fábrica de Cultura Capão Redondo abre portas para este mágico e lúdico universo: a sétima arte. Para todas as idades, para toda a família. Venha apreciar sessões de filmes escolhidos especialmente para esta agradável tarde com pipoca.